OS CINCO MINISTÉRIOS
Efésios 4.11: E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores.
Apóstolo. Apóstolo é um enviado. É aquele que lança os fundamentos da vida da Igreja. Trabalha edificando a Igreja nas suas bases.(Ex.: Tiago , Marcos)
Profeta. É aquele que aponta a direção (de Deus) para a Igreja. Ajuda os santos a compreenderem o que foi revelado pelo Senhor. (Ex.: Ágabo, Judas e Silas)
Evangelista. É a pessoa que Deus usa para estender o alcance do evangelho e fazer com ele seja obedecido nas diferentes localidades. As características deste ministério podem ser vistas nas vidas de Felipe e Timóteo.
Pastor. É o que cuida de vidas, o que apascenta, que tem aliança com o povo e com ele está envolvido.
Mestre. O dom de ensino é a capacidade especial que Deus dá a certos membros do Corpo de Cristo para comunicarem informações relevantes para a saúde e o ministério do Corpo de Cristo e seus membros, fazendo-o de tal maneira que outros sejam capazes de aprender.
OS DONS ESPIRITUAIS
1 Coríntios 12
O que são os dons espirituais?
Os dons são dádivas concedidas por Deus à Igreja. São as “ferramentas” de que precisamos para o êxito total de nossa tarefa no serviço cristão.
Quais os propósitos dos dons espirituais?
O propósito dos dons é glorificar a Deus (não àquele que manifesta o dom) e edificar a igreja.
Qual a utilidade dos dons?
1) Unidade da igreja
2) Edificação do cristão em particular: Comunhão, Fortalecimento na fé, Santificação, Humildade, Oração
Quem pode receber os dons?
O Espírito Santo procura crentes consagrados, através dos quais possa agir, mas é o Espírito mesmo que resolve quais dons cada homem ou mulher receberá (12.11).
O que pensam muitos cristãos a respeito dos dons?
Há pelo menos quatro posições em relação aos dons dentro da igreja:
Os cessacionistas – acreditam que os dons só foram usados para a igreja primitiva.
Os ignorantes – aqueles que não conhecem nada sobre os dons espirituais.
Os medrosos – acreditam nos dons espirituais, mas têm medo.
Os que crêem na contemporaneidade – acreditam que os dons espirituais concedidos pelo Espírito Santo no passado estão disponíveis para a Igreja atualmente.
Quais são os dons?
- O dom da Palavra da Sabedoria. I Coríntios 12.8.
- O dom da Palavra da Ciência. I Coríntios 12.8.
- O Discernimento de Espíritos. I Coríntios 12.10.
- O dom da Fé, I Coríntios 12.9.
- Dons de Curar, I Coríntios 12.9.
- Operação de Maravilhas. I Coríntios 12.10.
- Profecia, I Coríntios 12.10.
- Variedade de Línguas. I Coríntios 12.10.
- Interpretação de Línguas. I Coríntios 12.10.
Dons de serviços na obra de Deus:
a) Dom de Ministrar. Romanos 12.7. É servir, prestar serviço, ajudar sem esperar recompensa.
b) Dom de Ensinar. Romanos 12.7. Tanto teoria como prática, ensinar a entender e ensinar a fazer.
c) Dom de Exortar. Romanos 12.8. É ajudar, amparar, encorajar, animar espiritualmente.
d) Dom de Repartir. Romanos 12.8. É contribuir, dar, distribuir para os necessitados.
e) Dom de Presidir. Romanos 12.8. É dirigir, organizar, administrar, liderar, governar com segurança.
f) Dom de Misericórdia. Romanos 12.8. Exercitar misericórdia. Tem a ver com os sofredores, enfermos, presos, visitação, etc...
Conclusão
Quando Deus chama alguém para um serviço ou ministério especial, capacita essa pessoa para seu labor, outorgando-lhe os dons necessários. Todos os dons são concedidos para uso da igreja e devemos “procurá-los ardentemente” (1 Co 12.31).
(Bíblia de Estudo Pentecostal)
Por Prª Rose França
Face a Face com Deus
- Ministério Profético Peniel
- Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, Brazil
- Gênesis 32:30 - Àquele lugar chamou Jacó Peniel, pois disse: Vi a Deus face a face, e a minha vida foi salva.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
terça-feira, 11 de maio de 2010
Entrevista com Missionário R.R. Soares - Fonte: COMERJ
COMERJ: Por que o senhor optou por R.R. Soares à utilizar Romildo Ribeiro Soares?
Na igreja que eu freqüentava quando moço, havia um outro Romildo, que também pregava a Palavra de Deus. Para diferenciar um rapaz do outro, ele ficou conhecido pelo nome e eu pelas iniciais R. R., que por sinal são bem mais fáceis de lembrar.
COMERJ:Logo no início do seu ministério, em 1980, o senhor foi preso por simplesmente anunciar o evangelho. Fale um pouco sobre esta experiência.
Não fui preso, mas intimado a prestar depoimento no antigo Deops [Departamento Estadual de Ordem Política e Social]. Foi uma experiência muito forte, pois entrei no prédio acompanhado de outra pessoa. Começamos a atravessar porta atrás de porta, cada qual devidamente guardada por pessoas armadas. Depois de algumas portas, meu companheiro foi impedido de me acompanhar e eu tive de continuar sozinho. Finalmente, num cubículo totalmente isolado me interrogaram acerca do meu trabalho e dos planos para o futuro. Fiquei impressionado, pois eles tinham toda minha vida nas fichas sobre a mesa, desde o boletim do Grupo Escolar. Após algum tempo, perguntei por que eu havia sido intimado, uma vez que meu ministério e minha pessoa não representavam, na época, absolutamente nada que chamasse a atenção das autoridades. Novamente me surpreendi com a resposta: "Missionário, nós sabemos quem vai se destacar no futuro. Portanto, temos de agir desde agora". Naquele instante, lembrei que o Senhor Jesus elogiou a habilidade dos filhos do mundo em contraste com os da luz (Lc 16.8).
COMERJ :Em primeiro de novembro de 1977, a Igreja Internacional da Graça começou o ministério de evangelismo pela rede Tupi de Televisão. Quais foram as principais dificuldades enfrentadas? É mais fácil anunciar o evangelho pela televisão atualmente?A Igreja da Graça ainda não existia em 1977 e as dificuldades eram muitas e de toda ordem. O tempo na TV era e sempre foi muito caro, mas conseguimos que algumas pessoas de visão nos ajudassem a manter no ar o primeiro programa brasileiro que pregava o Evangelho completo na TV. Tudo era feito "à unha", com muita "raça", como se diz em relação ao futebol. Não tínhamos equipe de produção nem nada, tínhamos de fazer praticamente tudo. Pior era o preconceito que os crentes sofriam naquele tempo, pois éramos tidos por ignorantes, tapados e fanáticos. Isso afastava os potenciais patrocinadores, os chamados "amigos do Evangelho", mas por maiores e mais desanimadores que fossem os obstáculos que se levantavam, cada vez que víamos a Palavra de Deus frutificando na vida dos telespectadores todo desânimo ia embora na mesma hora. Acredito que não exista um único servo genuíno de Deus no mundo que não sofra a tentação de parar e desistir de tudo, mas a Graça do Senhor supre nossa fraqueza e nos faz mais do que vencedores sobre toda circunstância adversa, como afirmaram Isaías (40.31) e Paulo (Rm 8.37). Quanto às "facilidades" de hoje, penso que nossa atuação naquela época contribuiu decisivamente para a mudança de atitude dos cristãos no Brasil. Deixamos de ser aquela gente acanhada e envergonhada da nossa crença, para nos lançarmos corajosamente diante da grande mídia. Hoje, é bonito ser famoso e cristão, o que torna as coisas mais fáceis por um lado, mas também muito mais perigosas, pois há espaço para os lobos vorazes de que fala a Bíblia em Atos 20.29.
COMERJ: A Igreja Internacional abençoa diversos lugares com um grande culto denominado "Show da Fé". Eles acontecem também em âmbito internacional?Qual foi o mais marcante?Temos tido o privilégio de ministrar a Palavra em vários países, como Portugal, Inglaterra, França, Japão, China, Estados Unidos, Peru, México e, em todos eles, vimos o poder de Deus operar da mesma maneira que aqui no Brasil. Em vários desses lugares, na hora da oração, as pessoas ouviam tímidas o desafio para fazerem com o corpo o que não conseguiam antes, por alguma enfermidade. Tive até de insistir para que elas se mexessem, mas quando começavam, era uma bênção maior que a outra! Pés e braços e se movimentando livremente e sem dor, caroços sumindo, ouvidos se abrindo, e, o que é mais importante, vidas se entregando ao Senhor dos senhores por toda parte.
COMERJ: Por ser uma Igreja grande e atuar em várias frentes de comunicação, conseqüentemente vocês estão expostos à imprensa de uma forma geral. O senhor ou a Igreja já foi envolvidos em alguma mentira da mídia?Graças ao Senhor Deus ainda somos "virgens", isto é, ninguém conseguiu manchar nosso ministério com qualquer acusação que seja. Vez por outra, há "cutucões" da imprensa, como no caso de uma revista semanal que editou a entrevista que fizeram conosco, publicando as respostas fora do contexto em que foram dadas e omitindo a maior parte do que faláramos. Noutra reportagem a nosso respeito, usou-se a palavra "charlatanismo" em relação aos milagres que acontecem em nossas reuniões. Já li nas colunas sobre TV que a Bandeirantes tiraria do ar o Show da Fé, ou o deslocaria para fora do horário nobre. No entanto, se a intenção da revista ao editar minhas respostas foi criar uma imagem ruim a meu respeito, esse propósito frustrou-se completamente, assim como nos outros casos, nada do que se publicou afetou negativamente nosso trabalho, pois quem nos julga e defende é o Senhor (Is 54.17).
COMERJ: Como remir o tempo entre família, "Show da Fé", Igreja, seminários, escrever livros...?É tudo uma questão de disciplina. Por exemplo, gosto de usar o tempo gasto durante as viagens para escrever. Durante as caminhadas ou os exercícios físicos, medito na Palavra de Deus e muitos cânticos já me foram dados pelo Espírito do Senhor nessas horas. O Show da Fé e a Igreja consomem tempo, é verdade, mas alimentam a alma e fortalecem o espírito de tal modo que é mais fácil eu estar cansado antes da gravação do que depois dela. Quanto à família, mantenho-os por perto tanto quanto possível, mas tenho de reconhecer que a compreensão e a paciência de meus filhos e, sobretudo, de minha esposa têm sido cruciais. Não resta nenhuma dúvida de que se trata de gente muito especial. Gente de Deus.
COMERJ: A maioria dos cultos é ao vivo, já aconteceu algum fato inusitado durante algum culto?
O Show da Fé e transmitido ao vivo e também gravado para ser transmitido em outros horários. É comum acontecerem coisas engraçadas por causa da espontaneidade do programa. Na hora do testemunho, algumas pessoas têm dificuldade para se expressar, o que, aliado ao nervosismo de estar falando em público, facilita ainda mais os enganos e erros. Muitas vezes eu esqueço alguma informação sobre o assunto que está sendo tratado na hora, ou simplesmente não sei a resposta à pergunta que foi formulada. Outras vezes, alguém "cochila" e a coisa desanda. Uma ocasião, chamei uma cantora para louvar ao Senhor. Ela veio até onde eu estava e conversamos um pouquinho, no ar, como sempre faço. Depois da entrevista, ela anunciou o hino que cantaria e se posicionou para dublá-lo. Não sei como, o operador de áudio trocou o CD e pôs o de outra cantora. Foi um tremendo constrangimento, mas fazer o quê? Contudo, não importa o que aconteça na gravação, temos por norma nunca editar o culto, pois até os enganos atestam a autenticidade de tudo que ali acontece.
COMERJ: Existem pessoas que tem uma idéia errada do que é ser um missionário. Muitos acham que é "apenas" viajar pelo mundo, para falar do amor de Deus, mas em verdade há todo um preparo. Certamente o senhor abriu mão de muitas coisas. Fale um pouco sobre ser o "Missionário R.R. Soares".
Não há muito o que dizer. Creio que a pessoa que tem a chamada do Senhor Deus para Sua obra sabe o que tem de fazer. A questão de renunciar a muitas coisas é real (e difícil, sem dúvida), mas não é "privilégio" dos missionários, pois todos os seguidores de Jesus são ensinados a agirem do mesmo modo (Lc 9.23). Há grande variedade de ministérios e cada um tem sua característica específica, mas pelo menos uma coisa é certa: ninguém que se dedica de coração à obra de Deus se arrepende. De jeito nenhum! Impossível! Não há absolutamente nada mais compensador, mais prazeroso do que ver vidas dominadas pelo diabo e condenadas ao inferno dedicarem-se ao Senhor Deus e louvá-lO graças ao seu ministério. Todas as promessas da Bíblia são verdadeiras e especiais, mas uma em particular é tremenda realidade na minha vida e na de qualquer um que faça a obra: Os que com lágrimas semeiam com júbilo ceifarão. Quem sai andando e chorando, enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes (Sl 126.5-6).
Data: 28/10/2005
Fonte: Site do COMERJ (www.comerj.com.br)
Na igreja que eu freqüentava quando moço, havia um outro Romildo, que também pregava a Palavra de Deus. Para diferenciar um rapaz do outro, ele ficou conhecido pelo nome e eu pelas iniciais R. R., que por sinal são bem mais fáceis de lembrar.
COMERJ:Logo no início do seu ministério, em 1980, o senhor foi preso por simplesmente anunciar o evangelho. Fale um pouco sobre esta experiência.
Não fui preso, mas intimado a prestar depoimento no antigo Deops [Departamento Estadual de Ordem Política e Social]. Foi uma experiência muito forte, pois entrei no prédio acompanhado de outra pessoa. Começamos a atravessar porta atrás de porta, cada qual devidamente guardada por pessoas armadas. Depois de algumas portas, meu companheiro foi impedido de me acompanhar e eu tive de continuar sozinho. Finalmente, num cubículo totalmente isolado me interrogaram acerca do meu trabalho e dos planos para o futuro. Fiquei impressionado, pois eles tinham toda minha vida nas fichas sobre a mesa, desde o boletim do Grupo Escolar. Após algum tempo, perguntei por que eu havia sido intimado, uma vez que meu ministério e minha pessoa não representavam, na época, absolutamente nada que chamasse a atenção das autoridades. Novamente me surpreendi com a resposta: "Missionário, nós sabemos quem vai se destacar no futuro. Portanto, temos de agir desde agora". Naquele instante, lembrei que o Senhor Jesus elogiou a habilidade dos filhos do mundo em contraste com os da luz (Lc 16.8).
COMERJ :Em primeiro de novembro de 1977, a Igreja Internacional da Graça começou o ministério de evangelismo pela rede Tupi de Televisão. Quais foram as principais dificuldades enfrentadas? É mais fácil anunciar o evangelho pela televisão atualmente?A Igreja da Graça ainda não existia em 1977 e as dificuldades eram muitas e de toda ordem. O tempo na TV era e sempre foi muito caro, mas conseguimos que algumas pessoas de visão nos ajudassem a manter no ar o primeiro programa brasileiro que pregava o Evangelho completo na TV. Tudo era feito "à unha", com muita "raça", como se diz em relação ao futebol. Não tínhamos equipe de produção nem nada, tínhamos de fazer praticamente tudo. Pior era o preconceito que os crentes sofriam naquele tempo, pois éramos tidos por ignorantes, tapados e fanáticos. Isso afastava os potenciais patrocinadores, os chamados "amigos do Evangelho", mas por maiores e mais desanimadores que fossem os obstáculos que se levantavam, cada vez que víamos a Palavra de Deus frutificando na vida dos telespectadores todo desânimo ia embora na mesma hora. Acredito que não exista um único servo genuíno de Deus no mundo que não sofra a tentação de parar e desistir de tudo, mas a Graça do Senhor supre nossa fraqueza e nos faz mais do que vencedores sobre toda circunstância adversa, como afirmaram Isaías (40.31) e Paulo (Rm 8.37). Quanto às "facilidades" de hoje, penso que nossa atuação naquela época contribuiu decisivamente para a mudança de atitude dos cristãos no Brasil. Deixamos de ser aquela gente acanhada e envergonhada da nossa crença, para nos lançarmos corajosamente diante da grande mídia. Hoje, é bonito ser famoso e cristão, o que torna as coisas mais fáceis por um lado, mas também muito mais perigosas, pois há espaço para os lobos vorazes de que fala a Bíblia em Atos 20.29.
COMERJ: A Igreja Internacional abençoa diversos lugares com um grande culto denominado "Show da Fé". Eles acontecem também em âmbito internacional?Qual foi o mais marcante?Temos tido o privilégio de ministrar a Palavra em vários países, como Portugal, Inglaterra, França, Japão, China, Estados Unidos, Peru, México e, em todos eles, vimos o poder de Deus operar da mesma maneira que aqui no Brasil. Em vários desses lugares, na hora da oração, as pessoas ouviam tímidas o desafio para fazerem com o corpo o que não conseguiam antes, por alguma enfermidade. Tive até de insistir para que elas se mexessem, mas quando começavam, era uma bênção maior que a outra! Pés e braços e se movimentando livremente e sem dor, caroços sumindo, ouvidos se abrindo, e, o que é mais importante, vidas se entregando ao Senhor dos senhores por toda parte.
COMERJ: Por ser uma Igreja grande e atuar em várias frentes de comunicação, conseqüentemente vocês estão expostos à imprensa de uma forma geral. O senhor ou a Igreja já foi envolvidos em alguma mentira da mídia?Graças ao Senhor Deus ainda somos "virgens", isto é, ninguém conseguiu manchar nosso ministério com qualquer acusação que seja. Vez por outra, há "cutucões" da imprensa, como no caso de uma revista semanal que editou a entrevista que fizeram conosco, publicando as respostas fora do contexto em que foram dadas e omitindo a maior parte do que faláramos. Noutra reportagem a nosso respeito, usou-se a palavra "charlatanismo" em relação aos milagres que acontecem em nossas reuniões. Já li nas colunas sobre TV que a Bandeirantes tiraria do ar o Show da Fé, ou o deslocaria para fora do horário nobre. No entanto, se a intenção da revista ao editar minhas respostas foi criar uma imagem ruim a meu respeito, esse propósito frustrou-se completamente, assim como nos outros casos, nada do que se publicou afetou negativamente nosso trabalho, pois quem nos julga e defende é o Senhor (Is 54.17).
COMERJ: Como remir o tempo entre família, "Show da Fé", Igreja, seminários, escrever livros...?É tudo uma questão de disciplina. Por exemplo, gosto de usar o tempo gasto durante as viagens para escrever. Durante as caminhadas ou os exercícios físicos, medito na Palavra de Deus e muitos cânticos já me foram dados pelo Espírito do Senhor nessas horas. O Show da Fé e a Igreja consomem tempo, é verdade, mas alimentam a alma e fortalecem o espírito de tal modo que é mais fácil eu estar cansado antes da gravação do que depois dela. Quanto à família, mantenho-os por perto tanto quanto possível, mas tenho de reconhecer que a compreensão e a paciência de meus filhos e, sobretudo, de minha esposa têm sido cruciais. Não resta nenhuma dúvida de que se trata de gente muito especial. Gente de Deus.
COMERJ: A maioria dos cultos é ao vivo, já aconteceu algum fato inusitado durante algum culto?
O Show da Fé e transmitido ao vivo e também gravado para ser transmitido em outros horários. É comum acontecerem coisas engraçadas por causa da espontaneidade do programa. Na hora do testemunho, algumas pessoas têm dificuldade para se expressar, o que, aliado ao nervosismo de estar falando em público, facilita ainda mais os enganos e erros. Muitas vezes eu esqueço alguma informação sobre o assunto que está sendo tratado na hora, ou simplesmente não sei a resposta à pergunta que foi formulada. Outras vezes, alguém "cochila" e a coisa desanda. Uma ocasião, chamei uma cantora para louvar ao Senhor. Ela veio até onde eu estava e conversamos um pouquinho, no ar, como sempre faço. Depois da entrevista, ela anunciou o hino que cantaria e se posicionou para dublá-lo. Não sei como, o operador de áudio trocou o CD e pôs o de outra cantora. Foi um tremendo constrangimento, mas fazer o quê? Contudo, não importa o que aconteça na gravação, temos por norma nunca editar o culto, pois até os enganos atestam a autenticidade de tudo que ali acontece.
COMERJ: Existem pessoas que tem uma idéia errada do que é ser um missionário. Muitos acham que é "apenas" viajar pelo mundo, para falar do amor de Deus, mas em verdade há todo um preparo. Certamente o senhor abriu mão de muitas coisas. Fale um pouco sobre ser o "Missionário R.R. Soares".
Não há muito o que dizer. Creio que a pessoa que tem a chamada do Senhor Deus para Sua obra sabe o que tem de fazer. A questão de renunciar a muitas coisas é real (e difícil, sem dúvida), mas não é "privilégio" dos missionários, pois todos os seguidores de Jesus são ensinados a agirem do mesmo modo (Lc 9.23). Há grande variedade de ministérios e cada um tem sua característica específica, mas pelo menos uma coisa é certa: ninguém que se dedica de coração à obra de Deus se arrepende. De jeito nenhum! Impossível! Não há absolutamente nada mais compensador, mais prazeroso do que ver vidas dominadas pelo diabo e condenadas ao inferno dedicarem-se ao Senhor Deus e louvá-lO graças ao seu ministério. Todas as promessas da Bíblia são verdadeiras e especiais, mas uma em particular é tremenda realidade na minha vida e na de qualquer um que faça a obra: Os que com lágrimas semeiam com júbilo ceifarão. Quem sai andando e chorando, enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes (Sl 126.5-6).
Data: 28/10/2005
Fonte: Site do COMERJ (www.comerj.com.br)
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Pedimos Força...e Deus nos deu Dificuldades para nos fazer forte.
Pedimos Sabedoria...e Deus nos deu Problemas para resolvermos.
Pedimos Prosperidade...e Deus nos deu Cérebro e Músculos para trabalhar.
Pedimos Coragem... e Deus nos deu Perigo para superarmos.
Pedimos Amor... e Deus nos deu pessoas com Problemas para ajudarmos.
Pedimos Favores... e Deus nos deu Oportunidades.
Não recebemos nada do que pedimos... Mas recebemos tudo de que precisávamos.
Hoje, vivemos o início de uma grande promessa neste lugar: pela renovação do nosso entendimento, o Senhor tem levantado homens, mulheres, jovens e crianças compromissados com a Sua obra como uma geração para um tempo de Louvor, de Salvação e Cura de vidas que pela pregação genuína do Evangelho de Cristo propagam o Reino de Deus, cumprindo o IDE e fazendo discípulos de Jesus Cristo, o Senhor e Pastor desta igreja.
A Ele a Honra!
A Ele a Glória!
E Majestade!
Pelos séculos dos séculos. Amém!
quinta-feira, 29 de abril de 2010
A prova - Prª Rose França
A PROVA nos conduz à VITÓRIA.
É o SENHOR quem nos prova – Dt 13.3 e Sl 11.15
O SENHOR faz todas as coisas – Is 45.7 (fazendo a ferida Ele mesmo a curará).
Através da PROVA, em nós, é forjado o CARATER DE CRISTO.
Deus quer produzir frutos em nossas vidas – Jo 15.16.
O propósito do tratamento de Deus em nós é:
1. Confirmar que somos a Sua própria imagem – 2Co 3.18
2. Limpar toda sujeira: Deus está nestes dias removendo todo excesso e escória* do Seu povo. Ele quer o desenvolvimento do Seu caráter em cada um de nós – Is 1.22-25. *Escória: o que é lançado fora; não aproveitável.
3. Limpar as nossas vestes – Malaquias 3.2.
4. Preparar-nos para Servi-Lo – 2Tm 2.19 (Ele conhece os que Lhe pertence); Ef 4.11,12.
5. Dar crescimento ás nossas vidas: Deus deseja expandir o nosso ministério nos fazendo dar diversos frutos em Sua obra – 2Sm 22.37. Deus quer alargar:
• Nossa Visão – 1Cr 4.10
• Nossos Passos – 1Sm 22.37
• Nossos Corações – Is 60.5
• Nossas Fronteiras – Ex 34.2
• Nossa Força – 1Sm 2.1
• Nossa Habitação – Ez 41.7
• Nosso Ministério – 2Co 6.1
6. Nos levar a uma busca intensa: É a experiência que nos capacita a conduzir outros. – Sl 119.2.
7. Deus quer mais do Seu Espírito em nossas vidas – Atos 2.17; Ef 5.19.
8. Através da PROVA Deus quer nos dar NOVA VISÃO – 2Co 4.16-18.
Leia: Isaías 54.2,3
Deus abençoe!
Shalom
terça-feira, 20 de abril de 2010
Vá Além da Sobrevivência - por Pastor Alexandre França
Estou sempre me impressionando quando penso na vida de Jesus Cristo. Ele tinha as mesmas necessidades básicas que temos no mundo; e, sem dúvida, houve momentos em sua vida humana quando Ele pensou em como fazer para sobreviver. Foi antes de iniciar Seu grande ministério que Jesus foi confrontado com a questão da sobrevivência.
Antes de realizarmos alguma coisa grandiosa para Deus a questão da sobrevivência - limitação para atender apenas as necessidades básicas - surgirá diante de nós.
Quando estamos satisfeitos perdemos a compaixão necessária para alcançar os outros e compreender as necessidades deles. Pessoas que vivem num estado de satisfação não se dispõem a pagar o preço de tomar as decisões certas porque são as mais difíceis, e pressupõem algume custo pessoal.
Se já tivermos alcançado algum sucesso, seremos tentados a mantê-lo, a querer que as pessoas continuem nos achando muito maravilhosos. Por isso, assuminos poucos riscos, de modo que ninguém possa penetrar em nossa vida e ameaçar aquilo que é tão precioso para nós. Uma das razões de as pessoas se limitarem a sobrevivência é que elas querem ser capazes de resguardar seus direitos acima de qualquer coisa. O primeiro passo para ser uma pessoa como Jesus, capaz de desistir de seus direitos, é compreender de maneira clara que tudo quanto somos e tudo quanto podemos um dia sonhar ser, só pode acontecer em função do poder e da graça do Senhor Jesus Cristo.
Shalom.
(Fonte: Surpreenda-se com seu potencial, John C. Maxwell)
sábado, 3 de abril de 2010
Vivo ou morto?
“E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete Espíritos de Deus, e as sete estrelas: Eu sei as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto.” Apocalipse 3.1.
O Espírito Santo me conduziu à meditação nesse texto sob o entendimento de que a igreja de Cristo possui o nome do seu Senhor. Não é nenhum equívoco dizer que nós (filhos de Deus) somos habitação do Deus Altíssimo, essa afirmação é verdadeira porque somos o templo do Deus vivo – 2 Coríntios 6.16 “E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo”. Mas é possível ter o nome de que vivo e estar morto?
O registro bíblico de um dos mais belos exemplos de aliança abençoada por Deus no livro de Rute pode nos trazer esta compreensão. Esse livro conta a história de uma mulher chamada Noemi, ela era casada com um homem de Judá chamado Elimeleque com quem teve dois filhos: Malom e Quiliom. Como houve uma grande fome na terra de Judá, Elimeleque junto com sua família vai peregrinar na terra de Moabe onde morrem ele e, dez anos mais tarde seus dois filhos, ficando Noemi e suas duas noras moabitas Rute e Orfa viúvas.
Precisamos considerar o seguinte aqui: Noemi era uma mulher israelita, agora viúva e peregrina em terra estrangeira, acompanhada de suas duas noras igualmente desamparadas. Mas que relação há entre este fato e o texto lido em Apocalipse? Observe que Noemi era natural de Belém de Judá e, somente a declaração da sua nacionalidade revelava que ela fazia parte do povo que carrega o nome do Deus Vivo e Todo-poderoso. Porém, Noemi demonstrava à suas noras não possuir sonhos que a inspirassem a prosseguir com esperança – Rute capítulo 1.11: “Porém Noemi disse: Voltai, minhas filhas. Por que iríeis comigo? Tenho eu ainda no meu ventre mais filhos, para que vos sejam por maridos? 12 Voltai, filhas minhas, ide-vos embora, que já mui velha sou para ter marido; ainda quando eu dissesse: Tenho esperança, ou ainda que esta noite tivesse marido e ainda tivesse filhos, 13 Esperá-los-íeis até que viessem a ser grandes? Deter-vos-íeis por eles, sem tomardes marido? Não, filhas minhas, que mais amargo me é a mim do que a vós mesmas; porquanto a mão do SENHOR se descarregou contra mim. 14 Então levantaram a sua voz, e tornaram a chorar; e Orfa beijou a sua sogra, porém Rute se apegou a ela”. Ela não somente havia perdido seu marido e filhos, mas a sua própria vida estava vazia de propósito – 20 “Porém ela lhes dizia: Não me chameis Noemi; chamai-me Mara; porque grande amargura me tem dado o Todo-Poderoso. 21 Cheia parti, porém vazia o SENHOR me fez tornar; por que pois me chamareis Noemi? O SENHOR testifica contra mim, e o Todo-Poderoso me tem feito mal”.
Será que nós já não caímos nessa tentação de murmurar contra o Senhor? Quando reclamamos da perda das condições favoráveis e de benefícios da nossa vida e passamos a argumentar com Deus sobre a nossa sorte? Como, insistentemente, queremos demonstrar essa angústia e, entrelinhas, responsabilizar a Deus por nossa dor. Quando a amargura encontra um lugar na alma do homem para residir, ela sufoca a sua identidade e a sua natureza - “Porque, como imaginou no seu coração, assim é ele...” Provérbios 23.7a.
Diante da lembrança feita por Noemi de que Rute estava livre de toda a sua obrigação como esposa, Rute demonstrou que a aliança realizada com seu falecido esposo incluía, agora, não só permanecer junto a sua sogra, como concordar em fazer parte do seu povo e aceitar O Deus de Israel como o seu único Deus, O Deus de quem dependia a sua própria vida. Sempre nos alegramos com os exemplos de fidelidade e submissão de Rute, mas o seu compromisso não findou nas palavras do versículo dezesseis - 16 “Disse, porém, Rute: Não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus; 17 Onde quer que morreres morrerei eu, e ali serei sepultada. Faça-me assim o SENHOR, e outro tanto, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti”. Ela encerrou esse compromisso com juramento em Nome do Senhor, de que preferia morrer a esquecer-se da aliança assumida.
Resumindo, ainda que nós não saibamos qual era o entendimento do coração de Rute, ao tomar a decisão de permanecer com sua sogra sem nenhuma obrigação; creio pela fé que antes de pensar no preço do sacrifício da sua própria vontade, Rute alegrava-se na obediência à aliança que era maior do que qualquer homem. Ela fez aliança com Deus e casou-se novamente com Boaz, parente de seu falecido sogro, por quem foi redimida (Rt 3.13), concebeu um filho que se chamou Obede – que significa servo, Obede foi o pai de Jessé e avô do rei Davi, sendo assim, Rute é chamada na linhagem do próprio Messias.
Concluindo, para sermos chamados de filhos de Deus é necessário nos arrependermos e sermos corrigidos dos nossos erros, crer e confessar o Nome do Senhor Jesus Cristo declarando que morremos para o mundo – Apocalipse 3.2 “Sê vigilante, e confirma o restante, que estava para morrer; porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus. 3 Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei”. Tomar posse de que por Sua morte e ressurreição Cristo nos concedeu a herança de uma nova natureza e um novo nome - 4 “Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas vestes, e comigo andarão de branco; porquanto são dignas disso. 5 O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos. 6 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas”. Glórias a Deus!
(Pastor Alexnadre França)
O Espírito Santo me conduziu à meditação nesse texto sob o entendimento de que a igreja de Cristo possui o nome do seu Senhor. Não é nenhum equívoco dizer que nós (filhos de Deus) somos habitação do Deus Altíssimo, essa afirmação é verdadeira porque somos o templo do Deus vivo – 2 Coríntios 6.16 “E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo”. Mas é possível ter o nome de que vivo e estar morto?
O registro bíblico de um dos mais belos exemplos de aliança abençoada por Deus no livro de Rute pode nos trazer esta compreensão. Esse livro conta a história de uma mulher chamada Noemi, ela era casada com um homem de Judá chamado Elimeleque com quem teve dois filhos: Malom e Quiliom. Como houve uma grande fome na terra de Judá, Elimeleque junto com sua família vai peregrinar na terra de Moabe onde morrem ele e, dez anos mais tarde seus dois filhos, ficando Noemi e suas duas noras moabitas Rute e Orfa viúvas.
Precisamos considerar o seguinte aqui: Noemi era uma mulher israelita, agora viúva e peregrina em terra estrangeira, acompanhada de suas duas noras igualmente desamparadas. Mas que relação há entre este fato e o texto lido em Apocalipse? Observe que Noemi era natural de Belém de Judá e, somente a declaração da sua nacionalidade revelava que ela fazia parte do povo que carrega o nome do Deus Vivo e Todo-poderoso. Porém, Noemi demonstrava à suas noras não possuir sonhos que a inspirassem a prosseguir com esperança – Rute capítulo 1.11: “Porém Noemi disse: Voltai, minhas filhas. Por que iríeis comigo? Tenho eu ainda no meu ventre mais filhos, para que vos sejam por maridos? 12 Voltai, filhas minhas, ide-vos embora, que já mui velha sou para ter marido; ainda quando eu dissesse: Tenho esperança, ou ainda que esta noite tivesse marido e ainda tivesse filhos, 13 Esperá-los-íeis até que viessem a ser grandes? Deter-vos-íeis por eles, sem tomardes marido? Não, filhas minhas, que mais amargo me é a mim do que a vós mesmas; porquanto a mão do SENHOR se descarregou contra mim. 14 Então levantaram a sua voz, e tornaram a chorar; e Orfa beijou a sua sogra, porém Rute se apegou a ela”. Ela não somente havia perdido seu marido e filhos, mas a sua própria vida estava vazia de propósito – 20 “Porém ela lhes dizia: Não me chameis Noemi; chamai-me Mara; porque grande amargura me tem dado o Todo-Poderoso. 21 Cheia parti, porém vazia o SENHOR me fez tornar; por que pois me chamareis Noemi? O SENHOR testifica contra mim, e o Todo-Poderoso me tem feito mal”.
Será que nós já não caímos nessa tentação de murmurar contra o Senhor? Quando reclamamos da perda das condições favoráveis e de benefícios da nossa vida e passamos a argumentar com Deus sobre a nossa sorte? Como, insistentemente, queremos demonstrar essa angústia e, entrelinhas, responsabilizar a Deus por nossa dor. Quando a amargura encontra um lugar na alma do homem para residir, ela sufoca a sua identidade e a sua natureza - “Porque, como imaginou no seu coração, assim é ele...” Provérbios 23.7a.
Diante da lembrança feita por Noemi de que Rute estava livre de toda a sua obrigação como esposa, Rute demonstrou que a aliança realizada com seu falecido esposo incluía, agora, não só permanecer junto a sua sogra, como concordar em fazer parte do seu povo e aceitar O Deus de Israel como o seu único Deus, O Deus de quem dependia a sua própria vida. Sempre nos alegramos com os exemplos de fidelidade e submissão de Rute, mas o seu compromisso não findou nas palavras do versículo dezesseis - 16 “Disse, porém, Rute: Não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus; 17 Onde quer que morreres morrerei eu, e ali serei sepultada. Faça-me assim o SENHOR, e outro tanto, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti”. Ela encerrou esse compromisso com juramento em Nome do Senhor, de que preferia morrer a esquecer-se da aliança assumida.
Resumindo, ainda que nós não saibamos qual era o entendimento do coração de Rute, ao tomar a decisão de permanecer com sua sogra sem nenhuma obrigação; creio pela fé que antes de pensar no preço do sacrifício da sua própria vontade, Rute alegrava-se na obediência à aliança que era maior do que qualquer homem. Ela fez aliança com Deus e casou-se novamente com Boaz, parente de seu falecido sogro, por quem foi redimida (Rt 3.13), concebeu um filho que se chamou Obede – que significa servo, Obede foi o pai de Jessé e avô do rei Davi, sendo assim, Rute é chamada na linhagem do próprio Messias.
Concluindo, para sermos chamados de filhos de Deus é necessário nos arrependermos e sermos corrigidos dos nossos erros, crer e confessar o Nome do Senhor Jesus Cristo declarando que morremos para o mundo – Apocalipse 3.2 “Sê vigilante, e confirma o restante, que estava para morrer; porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus. 3 Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei”. Tomar posse de que por Sua morte e ressurreição Cristo nos concedeu a herança de uma nova natureza e um novo nome - 4 “Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas vestes, e comigo andarão de branco; porquanto são dignas disso. 5 O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos. 6 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas”. Glórias a Deus!
(Pastor Alexnadre França)
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